Compro uma vida
que sirva de analgésico
entorpecido não sou feliz
quero um sonho epilético
Vendo,
Sonhos a prazo
Há prazo pra sonhar
A meninice abre pra leilão
O que a velhice vem arrebatar,
Alugo,
Um prazer que trago na algibeira
E há quem queira
O niilismo consumista
Antropofágico,
De se auto-consumar,
Doou,
Doa a quem doer,
Doou tudo que não meu,
Pra ficar sem um eu em mim,
Pra ficar assim
Livre da obrigação de ser
Douglas Alves
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Consumo ou sem sumo eu sumo
Postado por
Anônimo
às
16:05
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Um comentário:
oie...mto bom este poema...parabéns...Aline LIra
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