A palavra não diz o que sinto,
Tenta, tropeça, levanta, mas não traduz,
O vento não sopra o ar que respiro,
Nem me guia a luz que me conduz,
A palavra se veste de sentido,
Sentido que falta em sua oralidade,
E eu sem entender me dispo,
Daquilo que é minha personalidade,
A palavra que melhor me chega é sorriso
Sorriso de alguém que escondido traz,
E me tira as palavras na hora que mais preciso,
Me faz feliz como nenhum dicionário faz,
A palavra amor já não diz tanto,
Tão pouco basta o meu querer,
Acho que meu coração está falando esperanto
Na esperança torpe de dialogar com você,
A palavra é bala no velho oeste do meu ser,
Viajando a leste da minha razão,
Esperando matar o sentido que quer ser,
Xerife e bandido nas cercanias do meu coração.
Douglas Alves
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Palavras e Sem tidos!
Postado por
Anônimo
às
00:34
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