
Texto: Douglas Alves Coimbra
A sofisticação arcaica.
Performance teatral, literatura de cordel e uma panela de pressão rítmica a ponto de explodir, esse é Cordel do Fogo Encantado.
Há dez anos na estrada e com três Cd’s lançados, o Cordel já figura entre uma das bandas mais inventivas da nossa história musical.
A poesia de Lirinha, o violão de Clayton Barros e a percussão de Emerson Calado, Nego Henrique e Rafa Almeida, fazem do Cordel um espetáculo não só para os ouvidos, mas também para os olhos.
A teatralidade intrínseca na obra do Cordel perpassa os limites sonoros, nos remetendo a um universo lúdico. A terra do Fogo Encantado, terra de Sol vermelho feito carmim onde a seca fala mais alto e, quando chove “o sapo vomita espuma e a vaca onde pisa se atola”.
Imbuídos de uma poesia que escapa dos limites lingüísticos o Cordel do fogo Encantado através da figura de Lirinha é a banda nacional que melhor traduz a riqueza poética de nossa língua.
Uma língua que conhece desde cedo a secura morfológica da palavra sertão, mas ainda sim, faz com que do deserto dos confins de Arco Verde brotem ante a nossa vista cansada da mesmice mercadológica musical, uma banda que conseguiu seu lugar ao sol, sem que para isso fosse preciso se Caetanear.
E é com essa poesia que ficaremos hoje...
Há dez anos na estrada e com três Cd’s lançados, o Cordel já figura entre uma das bandas mais inventivas da nossa história musical.
A poesia de Lirinha, o violão de Clayton Barros e a percussão de Emerson Calado, Nego Henrique e Rafa Almeida, fazem do Cordel um espetáculo não só para os ouvidos, mas também para os olhos.
A teatralidade intrínseca na obra do Cordel perpassa os limites sonoros, nos remetendo a um universo lúdico. A terra do Fogo Encantado, terra de Sol vermelho feito carmim onde a seca fala mais alto e, quando chove “o sapo vomita espuma e a vaca onde pisa se atola”.
Imbuídos de uma poesia que escapa dos limites lingüísticos o Cordel do fogo Encantado através da figura de Lirinha é a banda nacional que melhor traduz a riqueza poética de nossa língua.
Uma língua que conhece desde cedo a secura morfológica da palavra sertão, mas ainda sim, faz com que do deserto dos confins de Arco Verde brotem ante a nossa vista cansada da mesmice mercadológica musical, uma banda que conseguiu seu lugar ao sol, sem que para isso fosse preciso se Caetanear.
E é com essa poesia que ficaremos hoje...
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