ST-7
Não , não sou completo, nunca serei;
Tenho medidas,
mas náo tenho exatidão;
Exata ,sim , é minha solidão. - Atibaia-26.l2.82
Sp-24
A cidade emerge na manhã cinza
assegurada por pó , faíscas e trânsito.
O operário traz pequenos estômagos enlatados
de marmita , prata irônica
A cidade é uma máquina , ou a máquina é a sentença da cidade?
Ausente a ternura da água
preside a aspereza do concreto
sobre grossa nuvem de pó.
A última erva foi atropelada
entre a calçada e o bueiro.
O compasso é uno
o silêncio é fenda.
As buzinas atentas emergem ao sinal que abre.
Surge deflorada a manhã , ofendendo a cidade,
não mais virgem , mais intacta,
de pó nuvem e fumaça. Sp 23.03.84
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
Poemas
Postado por
Anônimo
às
16:50
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